quarta-feira, 30 de abril de 2008

Continuando nesse espírito de autoconhecimento /ou 'sou uma alma perdida',

é bem verdade que tenho tendências cruéis quando se trata de minhas vontade, ou do não cumprimento das mesmas. Tendências vingativas, irônicas, cínicas, desprezíveis.
Não é de se orgulhar, claro. Mas não mexam com nossa autoridade, não nos deixem desapontados. É mais ou menos essa a lógica, o caminho menos danoso a seguir.
É a brincadeira do "não me contrarie".
Me torno pior ainda, perco de vista meu lado bom, minhas virtudes, sejam elas quais forem. Mas não a racionalidade, esta se esconde, mas há de existir se manifestando timidamente, quase rastejando, me segurando na hora das explosões e dos abismos.
Tudo muito constante, turvo, denso.

Ou é só uma fase, ou acostume-se, que a tendência é piorar.

domingo, 27 de abril de 2008

egoísmo e oportunismo.

acho que sou um pouco assim mesmo, de usar e jogar fora depois de um tempo, depois de todo aquele oportunismo.
não sempre, não quando tenho sentimentos favoráveis e dignos, os quais gosto de manter... mas às vezes pronuncia-se quase como um vício.
e aí me vejo constrangida e até decepcionada quando me sinto de lado, quase vítima disso, invisível. e se não fosse o quase...
é de novo, a questão de olhar somente para o próprio umbigo. egoísmo absurdo.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

"pare de sonhar com estrelas distantes."

"'OH MY GOD, AM I HERE ALL ALONE?'
BUT SOMETHING IS HAPPENING HERE, AND YOU DON'T KNOW WHAT IT IS."

surtei.


um dia alguém disse que Bob Dylan é Deus. quem sou eu pra dizer o contrário?

sábado, 12 de abril de 2008

"E tropeçou no céu como se ouvisse música..."

Será que todas as mulheres, pelo menos uma vez na vida, sonham com o Chico Buarque? Será impressão minha? Se não, coitadas das que não passarem por isso.

E que privilégio!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Everybody's got a heart to sink.

Enamorar-se de si através do outro e dizer não para evitar a dor? Qual nada!


Adorei, Alisson.
Sim, a carapuça serviu.
E percebo nisso também um quê de auto-sabotagem.


terça-feira, 8 de abril de 2008

26/03/08.

Não adianta. Ninguém consegue conhecer minhas razões por inteiro. Ver-me por completo. Entender, tampouco. Compreensão não é exatamente o que eu peço.

Mas talvez fosse útil, fizesse com que pessoas vissem o quão erram todo o tempo, e quão parecem ridículas e quão se enganam e quão são cegas.

Ignorância é uma bênção, nós sabemos. A bênção de não ver. De se fazer cego quando se quer. No meu caso, ela se disfarça de maldição e domina os que deveriam ver tudo, conhecer-me por quase inteira, quase desvendar-me. Não posso dizer que me sinta culpada afirmando que, com certeza, que isso é absolutamente impossível. Não sou um mistério. Mas não encontro olhos bons o suficiente.

Hoje rejeitaram meu sarcasmo, minha ironia. Disseram que não cabem aqui.

Eu digo que cabem em qualquer lugar. É inerente a mim. Algo que se desenvolve com o passar do tempo, com experiências amargas, com venenos e com as doces também. Algo que você vai cortejando, tomando para si, gostando, cuidando, vendo crescer. Não me importo, porque não me faz mal. Me faz sentir mais viva e menos perdida nesse mundo de mortos-vivos fingindo vender saúde, mas que só fazem vender suas almas como num leilão.

Não falo sobre amor. Não sei falar.




Perdoem a falta de jeito. E o mau-humor também. Aquele foi apenas um dia ruim.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

melhor coisa do dia:

ouvir Dylan no fone de ouvido. o Blood on the Tracks consegue soar mais genial ainda.



uma das melhores coisas de todas as coisas: tomar café de manhã cedinho, lá pelas seis e meia, vendo o vídeo de "All My Friends" do LCD Soundsystem.
*-*

terça-feira, 1 de abril de 2008

O lado negro da imaginação.

Não dêem corda.
Não me coloquem on.
Não puxem a cordinha da minha imaginação, por favor. Efeitos colaterais graves.

Merda.
Aviso aos não-navegantes de lugar nenhum.


Não estou mal humorada não, é só uma questão de manter o bom hábito de conversar consigo mesma, comigo mesma.