E então, eu tenho e mantenho essa farsa dentro de mim. Para pouco a pouco descobri-la, e muito mais odiá-la do que amá-la e despir-me de todas as antigas crenças, falsas e corrompidas. Todo o modismo, o surto, a loucura, a complexidade e a insensatez que já não podem mais me acompanhar pelas ruelas sujas e vazias, que antes me pareciam um pedaço de qualquer paraíso.
E o mais simples se torna complicado, o preto se torna branco e tudo dá lugar a uma confusão imensa que engole o passado, mas não o deixa esquecer por não sobreviver sem ele, apenas o absorve e torna parte de si. Sem garantias de que os erros não se repetirão, não serão os mesmos, colossais e insanos.