domingo, 12 de outubro de 2008

Different names for the same thing.

Vejo que só falta um empurrãozinho pra eu me perder.
Mas daqui a pouco mudo de opinião, já já.
Fora, sol. Dentro, gelo.
Eram perspectivas, mais do que sonhos ou esperanças. Gostava de ver assim. E agora? O que é resta além da incerteza?
É uma densidade de vazio diferente, quase nova pra mim. Não sei como lidar, não sei o que fazer com a minha espera. Paciência que nada.
Hora certa que nada. Tempo que nada.
Não é urgência, pressa minha. Não é nem cobrança de responsabilidade, é só um rumo "natural" que eu me permito e quase obrigo a seguir. Ninguém está discutindo padrões, eu falo de coisas novas, experiências novas e absolutamente necessárias.
Algum tempo atrás reafirmei, aqui mesmo, meu sentimento quanto às minhas escolhas. Meus amores incondicionais e um tanto quanto turvos.
Ainda não sei onde chegar. Aonde.
Engolir montanhas de interrogações sem propósito não vai matar meus anseios, não há de calar todas as vozes, outras e tantas. Mania de querer encontrar solução pra tudo, coisa mais sem jeito. Nexo para quê? Verdades para quê?

Um comentário:

Bruno Gaspar disse...

Minto toda hora, cobro-me toda hora, sonho toda hora. Me alimento do tempo que ainda falta, me abstenho do tempo já faltou. Acho que deveríamos mandar tudo à merda e viver nos alimentando de sonhos. Comendo vontades, arrotando incertezas, defecando desilusões e vomitando experiências.

Se eu estivesse certo, estaria rico uma hora dessas...

Beijo, Amandita.